Paramentação Hospitalar
Normas regulamentadoras:
NR 1, NR 6 e a NR 9.
A saúde e a cura não existem sem medidas de segurança e a paramentação correta é uma delas, esse cuidado exige procedimentos que devem ser rigorosamente seguidos, de modo a antecipar, reconhecer, avaliar e controlar todos os riscos que podem trazer problemas de saúde a profissionais, aos pacientes, visitantes e mesmo a ambientes próximos.
Por isso, existem normas legais, que, uma vez seguidas a fiscalizadas, garantem a qualidade e o desempenho humano para a melhoria da saúde das populações.
O uso dos EPIs traz consigo benefícios à saúde do trabalhador e aos empregadores sendo eles: maior produtividade, diminuição do número de licenças – saúde e redução dos gastos hospitalares com equipamentos e materiais. Lembrando que o uso dos EPIs deve ser adequado às necessidades do procedimento avaliando o conforto, o tamanho do equipamento e o tipo de risco envolvido para não resultar em despesas para a instituição e comprometer a execução do procedimento. Em contrapartida a não adesão aos equipamentos, quando necessário, pode resultar em prejuízos afetando as relações psicossociais, familiares e de trabalho, contribuindo para que os acidentes de trabalho continuem ocorrendo.
Como já foi dito, o uso do EPI corretamente é extremamente necessário em situações com qualquer tipo de risco (funcionário ou paciente), sendo obrigatório do empregador fornecer e do empregado de usá-lo.
Em múltiplas doenças e bactérias causadoras há a necessidade de paramentação, mas as que causam mais preocupação quando nos deparamos com elas são:
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VRE
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KPC
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CLOSTRIDIUM DIFFICILE
Para se paramentar corretamente, deve-se seguir uma ordem, tanto na colocação, quanto na retirada:
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Sequência para colocação de EPIs
- Avental
- Máscara
- Óculos de segurança
- Luvas
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Sequência para retirada de EPIs
- Luvas
- Óculos de segurança
- Máscara
- Avental
Lembrado que existe a Paramentação Cirúrgica.
Lembrando que não há medida de prevenção que se inicie sem antes realizar a lavagem das mãos. Quando não higienizadas, as mãos podem transmitir infecções. Deve ser um hábito, realizado de forma automática pelos profissionais de saúde.
As mãos devem ser lavadas não apenas quando houver sujeira visível, mas também antes e depois do contato com qualquer paciente, entre diferentes procedimentos no mesmo paciente e antes e depois de ações pessoais. A higienização também deve ser feita antes e depois de usar luvas e, principalmente, após manipular materiais e equipamentos contaminados.