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Oxigenoterapia

Consiste na administração de oxigênio numa concentração de pressão superior a encontrada na atmosfera ambiental, para corrigir e atenuar deficiência de oxigênio ou hipóxia.

 

Indicações:

  • Taquipneia e bradipneia.

  • Uso da musculatura acessória da respiração, tiragens intercostais, fúrcula esternal e diafragmática, batimento de asa de nariz, cianose progressiva.

  • Sinais de alterações hemodinâmicas: Taquicardia (FC >100) ou bradicardia (FC <50) e hipotensão (PA <120x80)

  • Sinais de comprometimento neurológico: inquietação → confusão → prostração → convulsão → coma.

  • Diminuição da carga de trabalho cardiopulmonar.

  • Traumas severos.

  • Recuperação pós anestesia.

  • Apneia obstrutiva.

  • Parada cardiorrespiratória.

 

Tipos de dispositivos:

Cânula ou cateter nasal tipo óculos: é utilizado em concentração média ou baixa O2. Baixo fluxo: 4-5L/min.

 

 
 

                                                

 

Cateter nasofaríngeo: é utilizado para administrar concentrações baixas a moderadas de oxigênio. É de fácil aplicação, mas nem sempre é bem tolerada, principalmente por crianças. Baixo fluxo: 0,5 e 1L/min.

 

 

 

 

 

 

Máscara de Venturi: é o método mais seguro e exato para liberar a concentração necessária de O2. Alto fluxo: 4 a 15L/min.

 

Máscara Reservatório de oxigênio (não reinalante): é uma máscara facial com válvulas expiratórias unidirecionais em sua lateral: impedem a diluição aérea durante a inspiração e desviam o ar expirado para a atmosfera. Alto fluxo: 6 a 10L/min.

Máscara de Aerosol, Tendas Faciais: São utilizadas com dispositivo de aerosol, conhecidas como mascara de macronebulização. Alto de 6 a 15L/min. É indicada principalmente para pacientes com trauma facial ou que não toleram a máscara facial.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nebulização/Inaloterapia: É o procedimento realizado para favorecer o processo de lubrificação de secreções respiratórias ou reduzir broncoespasmos, aumentar a oferta de O2.

Cuidados de Enfermagem

- Estimular ingestão de líquidos para lubrificar as secreções.

- Enxágues orais frequentes com soluções antissépticas.

- Cuidados com interações medicamentosas.

- Não repetir inalações seguidas sem prescrição.

- Troca de sistema a cada 24h.

- Controle de oximetria de pulso antes e depois da administração. 

Prós

- Método econômico e que utiliza dispositivos simples; 
- Facilidade de aplicação. 

Contras

- Nem sempre é bem tolerado em função do desconforto produzido; 
- A respiração bucal diminui a fração inspirada de O2; 
- Irritabilidade tecidual da nasofaringe; 
- Facilidade no deslocamento do cateter; 
- Não permite nebulização; 
- Necessidade de revezamento das narinas a cada 8 horas. 

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