Nome farmacológico: Furosemida (diurético depletor de potássio, diurético de alça)
Nome comercial: Lasix
Apresentação: Comprimidos de 40mg. Ampolas com 2ml (10mg/ml) de solução injetável.
Indicação: tratamento do edema devido a ICC ou distúrbios hepáticos ou renais.
Contraindicação: Hipersensibilidade. Possibilidade de reatividade cruzada com tiazidas e sulfonamidas. Intolerância prévia ao álcool (algumas formulações líquidas). Distúrbio hidreletrolítico preexistente não corrigido. Coma hepático ou anúria.
Reações adversas: hipotensão, fotossensibilidade, rash, hiperglicemia, constipação, diarreia, boca seca, dispepsia, náusea, vômito, poliúria, discrasias sanguíneas, hiperuricemia, desidratação, hipocloremia, hipocalemia, hipomagnesenia, hiponatremia, hipovolemia, alcalose metabólica, artralgia, cãibras musculares, mialgia, perda da audição, tontura, cefaleia, insônia, nervosismo.
Interações: Aminoglicosídeos: maior risco de ototoxicidade. Anti-hipertensivos ou nitratos: hipotensão aditiva. Anticoagulantes, trombolíticos ou varfarina: possível aumento da eficácia dessas drogas. Anfotericina B, diuréticos (outros), glicocorticóides, mezlocilina e piperacilina: hipocalemia aditiva. Glicosídios digitálicos: possível aumento da toxicidade dessas drogas devido à hipocalemia. Lítio: diminuição da excreção dessa droga e maior risco de toxicidade.
Cuidados de enfermagem:
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A medicação não deve ser usada em crianças nem durante a gestação ou lactação. No caso de gravidez (confirmada ou suspeita) ou, ainda, se a paciente estiver amamentando, o médico deverá ser comunicado imediatamente. Recomende à paciente o emprego de um método contraceptivo seguro e adequado, durante a terapia. Recomenda-se cautela também nos casos de doença hepática grave associada com cirrose ou ascite (possível precipitação de coma hepático), depleção hidreletrolítica, diabetes mellitus, aumento de azotemia e em pacientes geriátricos (dificuldade na avaliação da condição auditiva; maior risco de diurese excessiva, ocorrência de complicações tromboembolíticas e hipotensão).
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Informe ao paciente as reações adversas mais frequentemente relacionadas ao uso da medicação e que, diante a ocorrência de qualquer uma delas, principalmente sinais de toxicidade (zumbido, dor abdominal, dor de garganta, febre), como também aquelas incomuns ou intoleráveis, o médico deverá ser comunicado imediatamente. Informe, também, que a medicação pode causar distúrbios hidreletrolíticos.
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Recomende ao paciente o uso de protetores solares e de roupas adequadas, para evitar reações de fotossensibilidade, durante a terapia.
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Pode causar boca seca. Enxagues orais frequentes, cubos de gelo, balas ou gomas de mascar sem açúcar podem minimizar este efeito.
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Durante a terapia, monitore: o balanço hídrico, o peso (diariamente), a hidratação e a função hepática; a glicose (em pacientes diabéticos); e avalie: sinais de hipocalemia (fraqueza e cãibras musculares).