Classificação de Risco e Protocolos
A classificação de risco é uma ferramenta utilizada nos serviços de urgência e emergência, voltada para avaliar e identificar os pacientes que necessitam de atendimento prioritário, de acordo com:
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gravidade clínica
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potencial de risco
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agravos à saúde ou grau de sofrimento.
Classificação de Risco, pressupõe a determinação de agilidade no atendimento a partir da análise, sob a óptica de protocolo pré-estabelecido, do grau de necessidade do usuário, proporcionando atenção centrada no nível de complexidade e não na ordem de chegada.
Objetivos da Classificação de Risco
• Avaliar o paciente logo na sua chegada ao Pronto-Socorro humanizando o atendimento.
• Descongestionar o Pronto-Socorro.
• Reduzir o tempo para o atendimento médico, fazendo com que o paciente seja visto precocemente de acordo com a sua gravidade.
• Determinar a área de atendimento primário, devendo o paciente ser encaminhado diretamente às especialidades conforme protocolo. Exemplo: ortopedia, ambulatórios, etc.
• Informar os tempos de espera.
• Promover ampla informação sobre o serviço aos usuários.
• Retornar informações a familiares.
Métodos de Classificação de Risco
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Classificação de risco em pronto-socorro: protocolos PNH
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Classificação de risco em pronto-socorro: Sistema Manchester
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Classificação de risco em múltiplas vítimas: Método START
Risco vermelho
Risco Amarelo
Risco Verde
-A classificação de prioridades é feita, por exemplo, mediante adesivo colorido colado no canto superior direito do Boletim de Emergência.
-Os pacientes classificados: verde e azul podem também receber encaminhamento à unidade básica de referência pelo serviço social ou enfermeiro, com garantia de consulta médica e/ou cuidados de enfermagem, situação que deve ser pactuada previamente.
-Explicar/educar o paciente e familiares sobre o funcionamento da classificação de risco pode evitar conflitos e questionamentos sobre o fato de haver indivíduos que “passam na frente”.
Politraumatizado: Lesão grave em orgãos e sistema;
TCE grave;
Parada Cardiorespiratoria;
Alterações de SSVV em pacientes sintomático;
Estado mental auterado, com historia de uso de drogas;
Desconforto respiratorio grave;
Perfurações no peito, abdome e cabeça;
Hemorragias não controláveis;
Dor no peito associada à falta de ar e cianose;
Crises convulsivas (inclusive pós-crise);
Intoxicação exógina ou tentativa de suicidio;
Anafilaxia e reações alérgicas com insuficiencia respiratoria;
Complicações de diabetes (hipo ou hiperglicemia);
Acidente com veículos motorizados.
Politraumatizado; TCE leve, Cefaleia com sintomas neurológicos;
Alteração aguda de comportamento,
História de convulsão; Estado de pânico, overdose; Desmaio;
Diabético com sintomas; Crise asmática;
Dor torácica intensa; Alterações de SSVV em paciente;
Epistaxe com alteração de SSVV;
Dor abdominal intensa com gravidez confirmada ou suspeita;
Náusea/Vômitos e diarréia;
Fraturas e luxações com comprometimento;
Imunodeprimidos com febre;
Vítimas de abuso sexual; Intoxicação exógena.
Idade superior a 60 anos; Gestantes com complicações na gravidez;
Paciente escoltado; Deficientes físicos; Lombalgia intensa;
Retorno com período inferior a 24 hr devido a não melhora do quadro;
Dor abdominal sem alteração de SSVV; Asma fora de crise;
Impossibilidade de deambulação; Abscessos;
Sangramento vaginal sem dor abdominal ou com dor leve;
Vômitos e diarreia sem sinais de desidratação;
Histórico de convulsão sem alteração de consciência;
Pacientes com ferimentos (sala de sutura);
Intercorrência ortopédica; Disturbios neurovegetativos.
Risco Azul
Demais condições não enquadradas nas situações/ queixas já citadas.
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Queixas crônicas sem alterações agudas;
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Procedimentos como: curativos, trocas ou requisições de receitas médicas, avaliação de resultados de exames, solicitações de atestado médico. Após a consulta médica e medicações o paciente é liberado.