Apresentação: comprimidos de 200mg ou 400mg. Frascos com 100ml de suspensão oral a 2% + seringa dosadora. Comprimidos divisíveis de liberação controlada de 200mg ou 400mg. 

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Indicação: epilepsia. Nevralgia do trigêmeo. 

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Contraindicação: hipersensibilidade. Supressão da medula óssea. Use cuidadosamente nos casos de disfunção hepática, renal ou cardíaca, aumento da PIO ou glaucoma. 

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Reações adversas: ICC, hipotensão, hipertensão, agravamento de insuficiência coronariana, síncope, tromboflebite, arritmias, bloqueio AV, rash, urticária, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, fotossensibilidade, alteração na presentação, alopecia, púrpura, agravamento do lúpus eritematoso, sudorese, impotência, náusea, vômito, dor abdominal, constipação, dor e faringe secas, estomatite, glossite, retenção urinária, oliguria com hipertensão, insuficiência renal, azotemia, proteinúria, glicosúria, depósitos microscópicos na urina, anemia aplàstica, agranulocitose, trombocitopenia, eosinofilia, leucocitose, necrose hepática, visão turva, diplopia transitória, dispnéia, pneumonia, anorexia, tontura, fadiga, sonolência, ataxia, confusão, cefaleia, parestesia, neurite periférica. 

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Cuidados de enfermagem: 

• Instrua o paciente a tomar a medicação conforme recomendado e não interromper o tratamento, sem o conhecimento do médico, ainda que melhore. 

• O uso da medicação não deve ser suspenso subitamente ou sem o conhecimento do médico. Informe ao paciente os sintomas relacionados à suspensão súbita do seu uso. Quando necessário, a dose deve ser aumentada gradualmente para diminuir o risco de reação adversa. Após terapias prolongadas, as doses devem ser reduzidas lenta e gradualmente. 

• No caso de gravidez (confirmada ou suspeita) ou, ainda, se a paciente estiver amamentando, o médico deverá ser comunicado imediatamente. Recomenda-se cautela também nos casos de disfunção hepática, renal ou cardíaca, aumento de PIO ou glaucoma. 

• Informe ao paciente as reações adversas mais frequentemente relacionadas ao uso da medicação e que, diante a ocorrência de qualquer uma delas, principalmente febre, dor de garganta, estomatite, hematoma ou sangramento, como também aquelas incomuns ou intoleráveis, o médico deverá ser comunicado imediatamente. Informe, também, a possível ocorrência de alopecia e impotência. Principalmente após as primeiras doses, a medicação pode causar tontura e sonolência (em geral, desaparecem em 3-4 dias). Recomende que o paciente consulte periodicamente um oftalmologista (visão turva, diplopia transitória, nistagmo, conjuntivite). 

• Pode causar boca seca. Enxagues orais frequentes, balas ou gomas de mascar sem açúcar podem minimizar este efeito. 

• Durante a terapia, monitore: as funções hepática e renal e as plaquetas; e avalie: sinais de anorexia ou de uma súbita mudança do apetite (podem ser indicativos do aumento do nível sanguíneo da carbamazepina).