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Nome farmacológico: Enalapril (hipotensor arterial [inibidor da ECA]) 
Nome comercial: Angiopril 

Apresentação: comprimidos de 2,5mg, 5mg, 10mg ou 20mg, frascos-ampolas com 5ml (1mg/ml).

Indicação: hipertensão arterial em todos os graus, hipertensão renovascular, insuficiência cardíaca congestiva, tratamento de hipertensão em pacientes com insuficiência renal. 

Contraindicação: hipersensibilidade, possibilidade de reatividade cruzada entre inibidores da ECA, gestação. Use cuidadosamente nos casos de disfunção renal renal ou hepática, hipovolemia, hiponatremia, terapia diurética concomitante, estenose aórtica, insuficiência cardíaca ou cerebrovascular, cirurgia/anestesia (possível aumento da Gil hipotensão) e em pacientes idosos. Use com extrema cautela nos casos de história familiar de angiodema. Lactação ou crianças: segurança não estabelecida. 

Reações adversas: infarto do miocárdio ou AVC (possivelmente secundários à hipotensão excessiva em pacientes de alto risco), dor torácica, distúrbios do ritmo cardíaco, palpitações, angina pectoris (raras); hipotensão, hipotensão postural, síncope, eritema multiforme, dermatite esfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, diaforese, pênfigo, prurido, urticária, alopecia, rubor facial (raras); rash, impotência, elevação das enzimas hepáticas, íleo paralítico, pancreatite, vômito, constipação, estomatite, dor abdominal, dispepsia, disgeusia (raras), náusea, diarreia, disfunção renal, insuficiência renal, oliguria, aumentos na uréia e creatinina séricas, aumento da bilirrubina, reduções em hemoglobina e hematócrito, neutropenia, hiponatremia, trombocitopenia, agranulocitose, insuficiência hepática, hepatite (hepatocelular ou colestática), icterícia (raras); hipercalemia, cãibras musculares, visão turva, glossite, rinorreia, dor de garganta, broncoespasmo, dispnéia, anorexia, depressão, sonolência, insônia, astenia. 

Interações: AINES: neutralização da resposta anti-hipertensiva, álcool (doses altas), anti-hipertensivos (outros), fenotiazinas e nitratos: hipotensão aditiva, alopurinol: maior risco de reações de hipersensibilidade, antiácidos: diminuição da absorção do enalapril, capsaicina: possível aumento na incidência de tosse; ciclosporina, diuréticos poupadores de potássio ou suplementos de potássio: possível hipercalemia. Digoxina ou lítio: aumento nos níveis e possível maior risco de toxicidade por essas drogas. Diuréticos: possível hipotensão excessiva. Rifampicina: possível diminuição na eficácia do enalapril. 

Cuidados de enfermagem: 

  • A medicação deve ser administrada, exatamente conforme recomendado (todos os dias sempre no mesmo horário), e o tratamento não deve ser interrompido, sem o conhecimento do médico, ainda que o paciente alcance melhora. Se 1 dose for esquecida, ela deverá ser administrada tão logo possível, exceto quando no mesmo horário da próxima dose. As doses esquecidas não devem ser dobradas. 

  • Informe ao paciente o objetivo da medicação para facilitar tanto a compreensão do seu diagnóstico como também a sua colaboração no tratamento. A medicação controla, mas não cura a hipertensão. Recomende que o paciente mantenha sempre disponível a medicação necessária durante fins de semana, feriados e períodos de férias, como também uma receita do médico, no caso de emergência. 

  • Recomenda-se cautela nos casos de gravidez, lactação, amamentação, disfunção renal ou hepática, hipovolemia, hiponatremia, terapia diurética concomitante (recomenda-se reduzir a dose inicial, se CCr <30ml/min.), estenose aórtica, insuficiência cardíaca ou cerebrovascular, cirurgia/anestesia (possível aumento da hipotensão), história familiar de angiodema (extrema cautela) e em pacientes idosos. 

  • Informe ao paciente as reações adversas mais frequentemente relacionadas ao uso da medicação e que, diante a ocorrência de qualquer uma delas, principalmente rash, estomatites, dor de garganta, febre, inchaço (mãos ou pés), batimentos cardíacos irregulares, dor torácica, tosse seca, rouquidão, edema (face, olhos, lábios ou língua), dificuldade à deglutição ou respiratória ou persistência da alteração do paladar ou de rash cutâneo, o médico deverá ser comunicado imediatamente. Informe, também, que a tosse seca pode ser persistente e só cessar após a suspensão da medicação, mas que, se causar maiores problemas, o paciente deverá consultar o médico. A alteração do paladar desaparece, geralmente, em 8-12 semanas, até mesmo em terapia continuada. Diante a ocorrência ou persistência de náusea, vômito ou diarreia, o médico também deverá ser comunicado imediatamente. 

  • Instrua o paciente e os seus familiares sobre a técnica correta para monitorizar a PA, pelo menos, 1 vez por semana. A observação de qualquer alteração significativa deve ser comunicada imediatamente ao médico. 

  • Enfatize para o paciente a importância da realização regular dos exames de acompanhamento para determinar a efetividade do tratamento e monitorar os efeitos colaterais da droga

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