Apresentação: cápsulas de 10mg ou 20mg ou 90mg de liberação retardada. Comprimidos de 20mg. Frascos com 20ml ou 70ml (20mg/ml) de solução oral. 

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Indicação: tratamento, geralmente em combinação com psicoterapia, de várias formas de depressão, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), anorexia nervosa, hiperatividade, deficit de atenção, neuropatia diabética, fibromialgia, obesidade, síndrome do pânico, síndrome pré-menstrual (SPM) e fenômeno de Raynaud. 

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Contraindicação: hipersensibilidade. Uso concomitante de astemizol ou cisaprida. 

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Reações adversas: dor no peito, palpitações, diaforese, prurido, rubor, rash, dismenorréia, disfunção sexual, diarreia, dor abdominal, disgeusia, constipação, boca seca, dispepsia, náusea, vômito, perda de peso, artralgia, dor nas costas, mialgia, distúrbios visuais, congestão nasal, tosse, anorexia, convulsão, ansiedade, sonolência, cefaleia, insônia, nervosismo, pesadelo, tontura, hipomania, mania, fraqueza, tremor, febre, reações alérgicas. 

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Interações: álcool, anti-histamínicos, antidepressivos (outros), opióides ou sedativos/hipnóticos: depressão do SNC aditiva. Antidepressivos (outros), fenotiazinas ou triptofano: maior risco de efeitos colaterais e reações adversas. 

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Cuidados de enfermagem: 

• Instrua o paciente a tomar a medicação conforme recomendado e não interromper o tratamento, sem o conhecimento do médico, ainda que melhore. O uso da medicação não deve ser suspenso subitamente ou sem o conhecimento do médico. Informe ao paciente os sintomas relacionados â suspensão súbita do seu uso. Quando necessário, as doses devem ser reduzidas lenta e gradualmente. A resposta terapêutica geralmente pode ser observada após 4 semanas do início do tratamento. 

• Informe ao paciente o objetivo da medicação e que o seu uso excessivo pode causar dependências física e psicológica. Recomende ao paciente que mantenha a medicação longe do alcance de crianças e adolescentes. 

• A medicação não deve ser usada durante a gestação ou lactação. No caso de gravidez (confirmada ou suspeita) ou, ainda, se a paciente estiver amamentando, o médico deverá ser comunicado, imediatamente. Recomende à paciente o emprego de um método contraceptivo seguro e adequado, durante a terapia. Recomenda-se cautela também nos casos de disfunção hepática ou renal graves (recomenda-se ajustar a dose), história de convulsões, diabetes mellitus e em pacientes debilitados (maior risco de convulsões), geriátricos, com prejuízo hepático, doença simultânea ou sob terapia de múltiplas drogas (recomenda-se reduzir a dose ou aumentar os intervalos de administração). Nos casos de disfunção hepática ou renal e pacientes idosos, as doses devem ser reduzidas. 

• Pode causar boca seca. Enxagues orais frequentes, cubos de gelo, balas ou gomas de mascar sem açúcar podem minimizar este efeito. 

• Durante a terapia, avalie: rigorosamente os pacientes depressivos, com tendências suicidas ou dependentes de droga, para evitar o uso indevido da medicação.